PodCasts

05/11/2020

Desoneração da Folha será mantida, após veto ser derrubado tanto no Senado quanto na Câmara.

Senadores e Deputados aprovaram a derrubada do veto que desonera a folha de pagamento para 17 setores da economia até dezembro de 2021. O impacto fiscal atribuído a esta decisão é de 9,8 bilhões nos próximos dois anos, é o que aponta o Ministério da Economia, sendo R$ 4,9 bilhões em 2021 e R$ 4,9 bilhões em 2022, com a contrapartida da manutenção de 6 milhões de empregos formais. Os 17 setores estão diretamente ligados a atividades econômicas que possuem maior volume de contratações, porém anteriormente esta política de desoneração já havia sido experimentada pelo Governo Federal no mandato de Dilma Rousseff, opção que na prática demonstrou-se equivocada diante da não geração de novos empregos. A crítica que levantada é a da escolha de apenas alguns setores. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, tem buscado uma forma de financiar uma desoneração indiscriminada, com opções apresentadas que não tiveram sucesso como o imposto sobre transações financeiras digitais.


04/11/2020

Autonomia do Banco Central é aprovada no Senado e segue para votação na Câmara dos Deputados.

O Senado aprovou por 56 votos a 12 a autonomia do Banco Central. A votação realizada na noite da última terça-feira (4) adiantou um processo há muito demandado para melhorar a credibilidade da instituição. O formato aprovado se assemelha muito com os modelos de independência dos bancos centrais das maiores economias, como o FED (EUA) e o BCE (UE). O projeto aprovado pelo Senado não modifica a composição da atual diretoria colegiada do Banco Central, mas estabelece mandato de quatro anos para o presidente do BC e os demais diretores. Todos eles podem ser reconduzidos ao cargo, uma única vez, por igual período. A credibilidade se fortalece principalmente na visão dos investidores estrangeiros, que observam o compromisso do BC com o controle da inflação e, a partir de agora, com a manutenção do pleno emprego.


03/11/2020

As eleições presidenciais e o impacto no Brasil.

A nação mais poderosa do mundo escolhe seu presidente hoje. A disputa eleitoral entre o candidato democrata, Joe Biden, e o atual Presidente Americano, o republicano Donald Trump, desperta a atenção de todo o mercado global. Porém, o resultado ainda deve levar algum tempo para ser definido devido à forma complexa em que se organiza a disputa eleitoral americana. Para o Brasil, que não é considerado um país estratégico na política americana, não necessariamente deve resultar em uma mudança importante ou trazer impactos significativos à nossa economia.


03/11/2020

O que vem por aí na Semana Econômica!

Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.


30/10/2020

Acordo sobre ativos da Laureate no Brasil é firmado pelas empresar Ser Educacional e Ânima.

Nesta sexta-feira, as empresas Ânima e Ser Educacional firmaram um acordo após Ânima apresentar proposta maior do que a Ser Educacional, adquirindo os ativos da empresa Laureate no Brasil. O acordo garante a Ser Educacional R$ 180 milhões ou duas faculdades como indenização, a Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) e o Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), pelo mesmo valor da multa. O acordo também permite que o grupo tenha a preferência exclusiva na compra de outras 3 instituições da Laureate, que devem ser os centros universitários UniRitter e Fadergs, ambos em Porto Alegre, e IBMR, no Rio de Janeiro. O acordo foi concluído de forma extrajudicial e encerrou o litígio pelos ativos da Laureate no país.


29/10/2020

Dados anualizados apontam que economia dos EUA cresceu 33,1% no terceiro trimestre de 2020.

Em relatório divulgado pelo escritório oficial de estatísticas (BEA) do Departamento do Trabalho do país, os EUA cresceram 33,1% no terceiro trimestre. O indicador aponta que é a maior alta da série histórica pela métrica anualizada. Os dados apontam pujança na retomada econômica do país, porém posterior a uma queda de 31,4% no segundo trimestre, também anualizados. Já em relação ao mesmo período no ano de 2019, o PIB americano apresentou uma queda de 2,9%. Na comparação com o mês de dezembro de 2019, há uma queda de 3,5%. Para uma recuperação no quarto trimestre, será necessário um forte avanço da economia. Apesar dos estímulos econômicos, preocupa os analistas uma segunda onda do COVID-19. Além disso, dificilmente os dados serão positivos ao final do ano semelhante à economia chinesa. Já no Brasil, ainda não temos a divulgação do terceiro trimestre, mas deve ser, também, de forte retomada, porém ainda com previsão de fechamento negativo do PIB no fim do ano.


28/10/2020

Banco Central confirma expectativas em decisão do COPOM e mantém Selic em 2%.

O Comitê de Política Monetária (COPOM) decidiu manter a taxa básica de juros (SELIC) em 2% ao ano, mesmo nível desde agosto e o menor patamar da série histórica. Apesar do mercado já aguardar a manutenção desse nível da SELIC, a expectativa era quanto ao posicionamento do COPOM em relação à recente pressão inflacionária. O IPCA em setembro a chegou a 3,14% no acumulado de 12 meses, porém abaixo do centro da meta para o ano de 2020, de 4,00%. O COPOM divulgou que está acompanhando com atenção as variações do IPCA, mas que há uma convergência para os próximos anos. Além disso, não descarta novo corte na taxa SELIC, porém num menor patamar e pouco provável.


27/10/2020

Investimento Estrangeiro Direto no Brasil cai 48% no primeiro semestre, segundo ONU.

Dados divulgados pela ONU apontaram que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) global caiu vertiginosamente no primeiro semestre de 2020. Os dados relativos ao Brasil mostram que a redução deste investimento foi de US$ 18 bilhões em comparação ao mesmo período no ano passado (48%). O levantamento da ONU aponta que a queda está ligada diretamente a paralização da agenda de privatizações, porém indica também que o segundo semestre deve haver um moderado retorno destes investimentos, a depender da retomada de vendas dos ativos e da apresentação do plano de infraestrutura junto à iniciativa privada. Outros países em desenvolvimento também apresentaram quedas acentuadas, como a Argentina (-40%), Colômbia (-34%) e Peru (-72%). Já o Chile viu o IED crescer 67% apesar da pandemia, incentivado por investimentos em transportes, manufatura e indústria.


26/10/2020

Reforma Administrativa que equipare o Brasil a membros da OCDE poderia dar fôlego fiscal para programas sociais.

Levantamento feito pela consultoria MAG aponta que se o Brasil conseguisse aprovar uma reforma administrativa que equalizasse sua despesa pública com folha de pagamento de servidores com a média dos países que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Governo Federal teria fôlego fiscal para fazer investimento em programas sociais, como o Renda Cidadã, que o Presidente Jair Bolsonaro pretende criar. As receitas advindas de uma reforma robusta seriam em torno de R$ 287,8 bilhões/ano. A equipe econômica do Ministério da Economia, comandada pelo Ministro Paulo Guedes, acredita que a reforma administrativa pode reduzir os gastos públicos entre R$ 300 e R$ 450 bilhões em 10 anos. O governo federal vem adotando medidas de redução gradual do estado para dar eficiência à máquina pública. Entre o período de dezembro 2018 a setembro 2020 houve uma diminuição nos quadros de servidores ativos, caindo de 630 mil para 601 mil pessoas, com a inclusão da digitalização de processos e transformação eficiente da máquina pública. Já estados e municípios não seguem o mesmo caminho. Um dos maiores problemas apontados no modelo atual é o aumento do gasto público sem melhoria na qualidade do serviço prestado.


26/10/2020

O que vem por aí na Semana Econômica!

Informac?o?es importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentac?o?es da economia e do mercado. Na?o deixe de escutar e mantenha-se informado.